Aysha Fade e Kurt Cochran: vítimas do ataque na parte externa do parlamento de Londres| Foto: Reprodução/Facebook

Londres passou por momentos de tensão, na quarta-feira (22), depois de um ataque terrorista acontecer na parte externa do Parlamento britânico. Reivindicado pelo Estado Islâmico, o ataque consistiu em um atropelamento de pedestres,seguido do esfaqueamento de um policial que vigiava a área.

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Além de 40 pessoas ficarem feridas, outras quatro acabaram não resistindo. Entre as vítimas, encontram-se o policial, morto em trabalho; uma professora de espanhol que buscava as filhas na escola; um turista americano e um senhor londrino de 75 anos.

Grã-Bretanha é alvo de vários ataques desde 2005; relembre

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Coragem e dedicação

A última foto de Keith Palmer, tirada com uma turista nos arredores do parlamento britânico cerca de uma hora antes do ataque. 

Keith Palmer, policial de 48 anos, cumpria seu trabalho quando foi esfaqueado pelo terrorista nas portas do Parlamento. Casado e com filhos, Palmer trabalhou por 15 anos na Polícia Metropolitana, e antes havia sido soldado das Forças Armadas britânicas. Segundo entrevista de um de seus colegas de polícia ao The Telegraph, “ele era um homem amoroso, um bom amigo”.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, também falou sobre o agente falecido e disse que ele foi morto “enquanto cumpria seu dever com coragem, protegendo a cidade e o coração da democracia daqueles que querem destruir esta forma de vida”.

Cerca de uma hora antes do ataque, a turista norte-americana Staci Marin havia tirado uma foto ao lado de Palmer. O registro, provavelmente o último do policial, foi feito depois de Palmer ter sido “muito simpático”, como contou a turista ao site da TV portuguesa TVI.

Professora, mãe e esposa

Professora de espanhol, mãe e esposa: Aysha Frade foi uma das vítimas do ataque de Londres. 
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Aysha Frade, de 43 anos, tinha raízes da Galícia, na Espanha, e trabalhava como professora de espanhol. Segundo o La Nacion, estava indo buscar na escola as duas filhas, de 8 e 11 anos de idade, quando foi atropelada pelo terrorista. Casada, viveu em Londres pela maior parte de sua vida.

Rachel Borland, diretora do colégio DLD, onde Frade trabalhou - a algumas centenas de metros da ponte onde ocorreu o ataque - disse que era muito respeitada e amada. “Estamos todos profundamente chocados e entristecidos. Todos os nossos pensamentos e nossas mais profundas condolências estão com sua família”, explicou ao The Guardian.

Fim de uma viagem de turismo

Kurt Cochran estava no último dia de uma viagem turística pela Europa com sua esposa, Melissa, quando se tornou uma das vítimas do atentado. 

Kurt Cochran, músico americano de 54 anos, estava atravessando a ponte de Westminster com sua esposa, Melissa, quando o carro do terrorista o atingiu. Ele curtia o último dia de uma viagem turística pela Europa no dia do atentado.

Segundo o The Guardian, Cochran teria caído da ponte para os degraus de concreto abaixo, e acabou falecendo por causa dos ferimentos. A esposa dele também foi jogada no chão pelo impacto da batida e está no hospital.

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Cochran e sua esposa eram bem conhecidos em sua cidade natal em Utah, segundo o Guardian. Dez anos atrás, ele havia realizado o sonho de montar um estúdio de gravação em casa. Seu amigo Nate Kizerian, em entrevista ao jornal britânico, disse que Cochran era um membro vital da cena musical local. “Ele é apenas uma pessoa incrível”, contou ao The Guardian.

Até mesmo Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, escreveu em seu Twitter uma mensagem de condolências. Também está sendo feita uma arrecadação de fundos para ajudar Melissa, que quebrou uma perna, uma costela e teve ferimentos na cabeça.

O idoso londrinho

Leslie Rhodes, um britânico de 75 anos, estava hospitalizado depois do ataque, mas acabou não resistindo. Também atropelado pelo terrorista,Rhodes morreu na quinta-feira (23). O londrino vivia em Streatham e ficou gravemente ferido durante o ataque, dependendo de aparelhos hospitalares para continuar com vida. Segundo o jornal The Independent, o hospital decidiu desligar as máquinas na noite de quinta-feira.

Colaborou: Cecília Tümler