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Menem foi presidente da Argentina entre 1989 e 1999 | David Fernández/EFE
Menem foi presidente da Argentina entre 1989 e 1999| Foto: David Fernández/EFE

O promotor argentino Marcelo Aguero Vera pediu uma pena de oito anos para o ex-presidente Carlos Menem (1989-1999), acusado de contrabandear armas para o Equador e para a Croácia entre os anos de 1991 e 1995.

À época, os dois países estavam em guerra. A venda de armas para a Croácia estava embargada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e a Argentina tinha se comprometido a não vender armas para o Equador por ser um dos países que mediavam o conflito.

O ex-presidente foi absolvido das acusações em 2011. Em março deste ano, a Câmara de Cassação argentina revogou a decisão e encaminhou o caso a um tribunal federal para a definição da pena.

A defesa tentou entrar com um recurso de nulidade, que não foi aceito pelo tribunal.

Como senador, Menem, 82, possui imunidade parlamentar. Se a pena for mantida, ele só poderá cumpri-la após o término de seu mandato, em 2017, ou por decisão do Senado. Devido à idade, o ex-presidente cumpriria a pena em prisão domicilar.

O promotor também pediu penas para o minis­­tro da Defesa, Oscar Camilión, para o ex-coronel do Exército, Die­­go Palleros, e para fun­­­­­­cionários da empresa estatal de armamentos Fabricaciones Militares.

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