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Vice de Saddam é enforcado no quarto aniversário da invasão

Taha Yassin Ramadan é o terceiro ex-assessor de Saddam a ser enforcado desde que o próprio ex-presidente foi executado.

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Promotores iraquianos pediram a pena de morte para o primo de Saddam Hussein, conhecido como Ali Químico, quando apresentaram seus argumentos finais na segunda-feira em um julgamento por genocídio contra os curdos no final dos anos 1980.

Ali Hassan al-Majeed e outras cinco autoridades do partido Baath estão sendo julgados por suas participações na campanha de Anfal, de 1988. As acusações contra o próprio Saddam prescreveram quando ele foi executado em dezembro passado.

"Exigimos a pena de morte para todos os réus...exceto Taher al-Ani, que pedimos que seja libertado por falta de evidência", disse à Reuters o promotor-chefe, Munkith al-Faroon.

Ali era chefe do Comitê de Assuntos do Norte e governador da província de Mosul. Todos os seis réus foram acusados de crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Majeed também enfrenta a acusação de genocídio.

Durante o Anfal, vilas foram declaradas "áreas proibidas" e arrasadas e bombardeadas. Milhares de moradores foram deportados, muitos executados.

Majeed, conhecido como Ali Químico pelo suposto uso de armas químicas, admitiu durante o julgamento que ordenou os soldados a executarem todos os curdos que ignoraram ordens para deixar suas vilas, mas afirmou que não tinha por que pedir desculpas.

Os réus disseram que Anfal tinha alvos militares legítimos - guerrilheiros curdos que se aliaram ao Irã durante a última fase da guerra Irã-Iraque entre 1980 e 1988.

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