Promotores de Nova York pediram que nesta segunda-feira um juiz rejeitasse as acusações de crime sexual apresentadas contra o antigo chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn, de acordo com documentos judiciais.
A recomendação pela recusa foi apresentada pelo gabinete da promotoria do distrito de Manhattan, depois que os promotores perderam a confiança na acusadora, uma camareira de 32 anos da Guiné, devido a mentiras que ela contou sobre o seu passado.
Strauss-Kahn, que negou as alegações, era o favorito para as eleições presidenciais de abril de 2012 na França até que Nafissatou Diallo o acusou de obrigá-la a fazer sexo oral em 14 de maio no hotel Sofitel de Nova York.
Ele foi preso e obrigado a renunciar ao cargo de diretor do Fundo Monetário Internacional dias depois.
Os promotores inicialmente disseram que Diallo era uma testemunha credível e o depoimento dela ajudou a convencer o grande júri a acusar formalmente Strauss-Kahn, mas o caso se desmantelou desde o fim de junho, quando a promotoria revelou que Diallo inventou uma história sobre ter sido estuprada por um bando quando pediu asilo nos Estados Unidos, e mentiu também sobre outros aspectos de seu passado.
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