Processo de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi reaberto| Foto: Daniel LEAL-OLIVAS/AFP

A promotoria sueca reabriu nesta segunda-feira (13) uma investigação contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, por abuso sexual.

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Em uma coletiva de imprensa em Estocolmo nesta segunda-feira (13), Eva-Marie Persson, vice-diretora de promotores da Suécia, disse que "ainda há uma causa provável para se suspeitar que Assange tenha cometido um estupro".

No mês passado, Assange foi expulso da embaixada equatoriana, onde estava desde 2012, depois que a Suécia solicitou sua extradição em um caso investigando alegações de agressão sexual. A Suécia suspendeu a investigação em 2017 porque disse que não poderia levar o processo adiante enquanto Assange estivesse na embaixada. Agora, Assange está em uma prisão britânica, condenado a 50 semanas por não comparecer ao tribunal.

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A investigação sueca foi reaberta a pedido da suposta vítima.

Assange também está lutando uma batalha legal contra a extradição para os Estados Unidos, onde ele é procurado por sua parte no vazamento de uma série de telegramas militares e diplomáticos confidenciais.

Com dois países buscando extraditar Assange, caberá aos oficiais britânicos decidir qual solicitação, se houver, priorizar.

Os promotores suecos argumentaram que o tempo é essencial no caso deles, porque o prazo de prescrição do caso de estupro expira em agosto de 2020.