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Buenos Aires – Uma manifestação de entidades cívicas da cidade boliviana de Camiri bloqueou ontem a rodovia que liga essa região à Argentina e ao Paraguai para exigir do governo de Evo Morales a "reestruturação" da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). Os manifestantes pedem ainda a expropriação das refinarias da Petrobrás na Bolívia. O protesto, que afeta as duas fronteiras, teve início à meia-noite de ontem e também bloqueia o trânsito entre Camiri e Santa Cruz, segundo informações da rádio local Erbol, reproduzidas pelos sites dos jornais argentinos.

Os líderes do Comitê Cívico de Camiri declararam uma "greve geral e indefinida". Com 294 quilômetros de distância de Santa Cruz, Camiri já foi conhecida como a capital petrolífera do país há algumas décadas. Pela região atravessa uma rodovia que vai à Argentina e ao Paraguai, a qual está bloqueada.

Os manifestantes também pedem que os campos de gás e petróleo sejam tomados pelo Estado, para completar uma "verdadeira nacionalização", e que as duas refinarias da Petrobrás, nacionalizadas no ano passado, sejam expropriadas. O protesto ocorre faltando poucos dias para a entrada em vigor dos novos contratos com as petrolíferas estrangeiras, assinados em virtude da nacionalização decretada por Morales, em 2006.

Novo presidente

A estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) confirmou o nome de Manuel Morales Olivera como substituto a Juan Carlos Ortíz na presidência da companhia. Morales Oliveira é assessor da diretoria da empresa e foi um dos principais articuladores do novo modelo implantado para o setor de petróleo e gás pelo governo Evo Morales.

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