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O Dia Internacional da Mulher foi marcado por protestos e reflexões em todo o mundo. Esse ano, o tema principal discutido em diversos países é o fim da violência contra a mulher. A data começou a ser celebrada em 1910, durante um congresso socialista na Dinamarca. Em alguns países, a desigualdade de sexos também foi assunto. O desequilíbrio preocupa especialistas, principalmente na China. A diferença nos salários recebidos pelos sexos masculino e feminino também é objeto de discussão na Organização das Nações Unidas. Apesar de algum progresso, elas ainda estão presas a empregos que pagam pouco. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) chegou a classificar como "feminização da pobreza."

Salários - Homens recebem em média um salário 10% maior que o das mulheres em empregos classificados como femininos , como enfermagem e ensino, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pela OIT.

Abuso - A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que 20% das mulheres dizem ter sofrido abuso sexual antes dos 15 anos, o que corresponde a uma em cinco. A diretora da organização, Margaret Chan, disse que a data deveria servir para "pôr fim à impunidade" contra as mulheres e meninas.

Política - As Câmaras de Deputados nos países árabes contam, em média, com apenas 9,5% de mulheres. No Parlamento Europeu, 25,6% das cadeiras são ocupadas por elas. Nos EUA, o sexo feminino forma 16% da Câmaras dos Representantes. Na América Latina, o Brasil tem a 4ª média mais baixa na representação de mulheres, que é de 8,5% na Câmara dos Deputados .

Desigualdade - Na China, nascem 118 homens para cada 100 mulheres. Especialistas alertam que isso pode causar grandes problemas de desigualdade de sexos num país asiático. A discriminação é uma realidade em muitos aspectos da vida cotidiana na China, como a preferência por um filho homem ou o fato de as meninas de zonas rurais trabalharem para pagar os estudos de seus irmãos.

Manifestação - Protestos marcaram a data em diversos países. No Irã, por exemplo, a polícia local enfrentou ativistas que celebravam o dia em frente ao parlamento. Cerca de 700 mulheres foram atacadas.

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