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Um jovem corre risco de morrer e outro encontra-se em estado grave depois de ter sofrido queimaduras em meio a uma greve de fome de estudantes engajados em uma campanha pela melhora da educação no Chile iniciada há mais de dois meses, informaram autoridades locais nesta segunda-feira.

Os estudantes chilenos ocupam escolas e reitorias universitárias e têm levado multidões a protestos convocados com o intuito de pressionar o governo a reformar o sistema de educação do país. Em meio à mobilização, cerca de 40 estudantes entraram em greve de fome, que ganhou nesta segunda-feira mais três adesões.

Na madrugada desta segunda-feira, um aluno de 17 anos caiu do terceiro andar do colégio onde participava de uma ocupação iniciada há semanas. O estudante ainda não foi identificado. Ele sofreu um "traumatismo encéfalo-craniano grave, com múltiplos focos de hemorragia e fratura do osso temporal", especificou o ministro da Saúde do Chile, Jaime Mañalich. O capitão de polícia Anwar Garufe, da delegacia de Pudahuel, um populoso bairro de classe média baixa da região oeste de Santiago, disse que a causa da queda é investigada.

Outro caso grave é o do estudante Fernando Droguett, de 16 anos. Ele teve mais da metade do corpo queimado em 12 de julho, aparentemente quando queimava lixo junto com seus companheiros de protesto, e está internado em estado considerado grave pelos médicos.

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