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O senador americano de origem cubana Marco Rubio, do Partido Republicano, classificou neste sábado como “ridícula” a possível retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo e a atribuiu a uma suposta intenção do presidente Barack Obama de deixar um “legado”.

“Não faz sentido. Não vejo como se pode ser razoável tirá-los da lista, pelo menos que não seja pelo desejo do presidente de conseguir um tema para legado lhe permita dizer que abriu o país para Cuba e mudou 50 anos de política”, declarou.

As críticas de Rubio, que previsivelmente anunciará nesta segunda-feira sua candidatura à presidência dos EUA nas eleições de 2016, foram feitas depois do encontro histórico entre Obama e o líder cubano, Raúl Castro, na Cúpula das Américas, no Panamá.

Em entrevista concedida ao portal de notícias conservador “Breitbart”, Rubio afirmou que Obama está baixando a guarda sobre o perigo que, para ele, Havana representa aos interesses americanos.

Para Rubio, é “ridícula” a possível eliminação de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo elaborada pelo Departamento de Estado dos EUA, condição estabelecida pela ilha para avançar na normalização das relações entre os dois países.

Senador pela Flórida e filho de cubanos, Rubio falou sobre a espionagem e a ajuda, por parte das autoridades cubanas, a grupos terroristas como prova dos passos em falso que segundo sua opinião Obama está dando em relação a Cuba.

“Este país é a terceira força de espionagem mais ativa nos Estados Unidos hoje, operando contra nós. (...) Continua proporcionando refúgio e apoio material a grupos terroristas como as Farc na Colômbia e a outros”, reiterou.

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