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Putin sinalizou que suas forças podem usar armas convencionais, embora tenha ponderado que estratégia dificilmente seja adotada | SERGEI KARPUKHIN/REUTERS
Putin sinalizou que suas forças podem usar armas convencionais, embora tenha ponderado que estratégia dificilmente seja adotada| Foto: SERGEI KARPUKHIN/REUTERS

Depois de um novo ataque russo contra o Estado Islâmico, o presidente Vladimir Putin ameaçou usar armas nucleares contra os militantes do grupo extremista, embora “espere que elas nunca sejam necessárias”.

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Se fossem lançadas hoje, baseado na tecnologia de ponta existente, as bombas nucleares provavelmente varreriam boa parte do Japão do mapa, e não apenas duas cidades de porte médio/grande.

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Em uma reunião no Kremlin, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, informou ao presidente que um submarino no mar mediterrâneo havia lançado mísseis contra o grupo militante sírio.

Em resposta, o presidente Putin disse que os mísseis lançados pelo mar e pelo ar já se provaram altamente efetivos, enquanto “agora se sabe com certeza que armas de precisão podem ser equipadas com ogivas convencionais e nucleares”.

“Naturalmente, isto não é necessário para lutar contra terroristas e eu espero que elas nunca sejam necessárias”, respondeu o presidente Putin, de acordo com o jornal “Russia Today”.

Shoigu também teria dito que Israel e os Estados Unidos já haviam sido informados sobre os ataques aéreos antes do lançamento das bombas. Mais tarde, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, tentou amenizar a sugestão de que o país usaria armas nucleares contra o Estado Islâmico.

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“O presidente disse que não é necessário usar armas nucleares contra terroristas, já que eles podem ser combatidos por meios convencionais. Isso está totalmente alinhado com a nossa doutrina militar”, disse Lavrov.

Novo ataque do EI

Um homem-bomba do Estado Islâmico atacou nesta quarta-feira uma mesquita xiita em Bagdá, no Iraque, matando ao menos 11 pessoas e ferindo outras 20, afirmaram autoridades de segurança iraquianas.

Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Saad Maan, o homem detonou os explosivos na entrada da mesquita enquanto os fiéis estavam saindo depois das orações do meio-dia.

O grupo reivindicou o ataque através de um comunicado divulgado na internet pelos seus apoiadores. O Estado Islâmico tem atacado diversas vezes a maioria xiita do Iraque, que os extremistas sunitas veem como apóstatas.

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