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O chefe do Kremlin, Vladimir Putin, participou dos dois primeiros Fóruns do Cinturão e Rota da China, em 2017 e 2019
O chefe do Kremlin, Vladimir Putin, participou dos dois primeiros Fóruns do Cinturão e Rota da China, em 2017 e 2019| Foto: EFE/Zip

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceitou nesta quarta-feira (20) o convite do ditador Xi Jinping para participar do Fórum "Um Cinturão, Uma Rota", que acontece no mês de outubro, em Pequim, visando relançar a Rota da Seda.

“Aceito de bom grado o convite de Xi Jinping para visitar a China dentro do evento que promove seu projeto, que já se tornou uma marca internacional: Um Cinturão, Uma Rota”, disse o chefe do Kremlin.

Putin afirmou que o projeto responde totalmente aos interesses de Rússia e China e “integra as ideias conjuntas dos países na criação de um amplo espaço euro-asiático”.

“Trabalhamos de forma bastante sincronizada nesse sentido”, disse ainda. A data específica em que o fórum chinês acontecerá não foi anunciada.

O chefe do Kremlin fez menção aos progressos alcançados na cooperação entre os dois países após a última visita do presidente chinês, em março deste ano.

"Este foi um importante sinal de confiança e um sinal do alto nível de nossas relações. É algo que compreendemos bem. Devo dizer que foi uma visita bem sucedida. Vemos isso pelos resultados da nossa interação", disse.

Segundo o presidente russo, Moscou e Pequim partem “das mesmas posições sobre a formação de um mundo multipolar e não baseado em regras que ninguém viu, que mudam todos os dias, de acordo com a situação para favorecer aqueles que inventaram esta fórmula ridícula".

Na visita da diplomacia chinesa à Rússia, na segunda-feira (18), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também disse que “o mundo contemporâneo sofre movimentos tectônicos, diante da mutável e turbulenta situação internacional, se desenvolve um processo de formação de um mundo multipolar, e se observa uma tendência antiglobalista”.

"Rússia e China, como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, defendem a paz e o desenvolvimento. Sobre nossos ombros recai uma grande responsabilidade", afirmou o diplomata chinês. (Com informações da Agência EFE)

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