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Rafael Correa é escoltado por seguranças, em Quito | Gary Granja/Reuters
Rafael Correa é escoltado por seguranças, em Quito| Foto: Gary Granja/Reuters

Além dos 57% dos votos que reelegem o presidente do Equador, Rafael Correa, ele deverá obter também uma ampla maioria na Assembleia, segundo as projeções feitas pelo país a partir dos votos já contabilizados.

O Alianza PAIS (Patria Altiva y Soberana), partido de Correa, deve ficar com cerca de 90 das 137 cadeiras no Congresso unicameral do país, formado por representantes nacionais e provinciais.

A segunda força, o Creo, partido do segundo colocado, Guillermo Lasso, surge com apenas 12 congressistas, também de acordo com resultados parciais. "É a primeira vez em muitos anos que alguém tem tanto poder no Equador", diz o cientista social Simón Pachano, da Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais). "A composição da Assembleia indica também o ocaso da esquerda mais radical e a consolidação de Correa como um fenômeno caudilhista. As pessoas não votaram nos candidatos, mas nele."

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