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Os cubanos Rigondeaux (direita) e Lara, presos após fugir durante o Pan do Rio | Marcos D’Paula/Agência Estado
Os cubanos Rigondeaux (direita) e Lara, presos após fugir durante o Pan do Rio| Foto: Marcos D’Paula/Agência Estado

A rapidez com que o Brasil aceita pedidos de asilo político, manifestada nos casos do italiano Cesare Battisti e de três paraguaios acusados de sequestro, não se aplicou a cubanos contrários ao regime fechado dos irmãos Castro.

Isso ficou claro em 2007, quando dois boxeadores da ilha desertaram durante os Jogos Panamericanos. Dado o alarme, eles foram presos rapidamente e deportados.

Erislandy Lara, de 24 anos, era campeão mundial, e Guillermo Rigondeaux, de 25, era bicampeão olímpico e mundial. Não eram procurados por crime algum, mas acusavam o regime de lhes tolher a liberdade de atuar esportivamente em outros países.

Após a deserção de mais um jogador de handebol e um técnico de ginástica durante o Pan, o então presidente Fidel Castro ordenou o regresso da delegação cubana antes da cerimônia de encerramento. Não é de estranhar que a deserção de atletas cubanos durante a participação em mundiais seja tão frequente.

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