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Pela terceira vez em menos de cinco semanas, a controladora da usina nuclear de Fukushima teve que paralisar o resfriamento de uma de suas piscinas de combustível para remover ratos mortos. A planta enfrenta sérios problemas em seu funcionamento desde o acidente provocado pelo terremoto seguido de tsunami de 2011, que causou vazamento de material radioativo.

No início do mês, a Tokyo Electric Power (Tepco), empresa que controla a usina, já havia detectado quatro vazamentos em reservatórios de refrigeração. Desta vez, a piscina paralisada fica na unidade dois, que armazena parte do urânio usado para gerar energia. A controladora informou que instalou redes para evitar novas invasões de ratos.

Em março, Fukushima ficou parada por 29 horas por causa de um rato que cortou um quadro temporário. Duas semanas mais tarde, os trabalhadores que tentavam instalar uma rede desarmaram novamente o sistema.

Devido à sucessão de falhas na operação da usina, a Agência Internacional de Energia Atômica pediu à Tepco mais sistemas de segurança de modo a evitar novos acidentes.

Os problemas na usina, a 240 km ao norte de Tóquio, resultaram numa repreensão por parte do governo e do órgão regulador nuclear, reavivando o debate público sobre se a Tepco está à altura da tarefa de desativação prevista para durar décadas.

Em março de 2011, um tsunami se chocou contra a usina, causando o derretimento de barras de combustível em três reatores e provocando a retirada de 160 mil pessoas da região, no pior desastre nuclear do mundo desde Tchernobyl, em 1986.

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