O presidente de Cuba, Raúl Castro, admitiu hoje que o plano para demitir 500 mil funcionários públicos até março está atrasado e disse que o processo será retardado para ajudar a amenizar o impacto dos cortes, segundo comunicado divulgado na televisão estatal cubana.

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"Levando em conta o atraso no início do processo de demissões, o presidente pediu a adequação do prazo para a execução do plano, ao mesmo tempo em que disse que reiterou que o Estado cubano não deixará ninguém desprotegido", diz a nota.

Não ficou especificado quanto demoraria para os cortes começarem mas foi esclarecido que a velocidade das demissões dependerá da "capacidade de criação de condições organizacionais e legais".

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Os planos de Raúl Castro de cortar 500 mil postos de trabalho "improdutivos" até março e outros 500 mil nos próximos anos, totalizando cerca de 20% da mão-de-obra cubana, foi anunciado em setembro do ano passado. O objetivo é reduzir os gastos do país e estimular a iniciativa privada e "modernizar" o modelo socialista. As informações são da Associated Press.

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