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Produtor de filmes B busca recursos para novo filme, em "O Crocodilo" | Divulgação/Downtown Filmes
Produtor de filmes B busca recursos para novo filme, em "O Crocodilo"| Foto: Divulgação/Downtown Filmes

Caracas – A Corte Suprema de Justiça da Venezuela aceitou ontem o recurso de amparo a favor da "RCTV Internacional", solicitado pela Câmara Venezuelana de Televisão por Assinatura (Cavetesu, na sigle em espanhol). Com a decisão favorável, o canal a cabo não sairia do ar à meia-noite de ontem (horário local), hora em que expiraria o prazo dado pelo Governo venezuelano à emissora para registrar-se como "produtora nacional", e poder seguir transmitindo via cabo.

Através de comunicado, divulgado ontem, a empresa denunciou o ato do governo como perseguição contra os meios de comunicação independentes e afirmou ser óbvio que o objetivo do governo é eliminar da empresa os conteúdos de notícias, opinião e informação.

"A Rádio Caracas Televisión denuncia perante a opinião pública nacional e internacional este novo atentado contra seu direito a existir e trabalhar, contra a democracia e contra a liberdade dos venezuelanos", diz o comunicado.

"Continuaremos buscando uma forma de trabalhar e informar, defendendo assim a pluralidade, os princípios democráticos e a liberdade de expressão, de escolha e de decisão de todos os venezuelanos", acrescenta.

"A situação é gravíssima", afirmou Alberto Ravell, dono do canal Globovisión, o único canal opositor de notícias que continua operando no país. "O caso RCTV mostrou que o governo está disposto a tudo para controlar os meios de comunicação", observou.

Em Caracas, estudantes fizeram manifestações contra a medida. Grupos de oposição portavam estátuas amordaçadas e correntes feitas com papel de jornal.

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