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Depois de chocar o mundo ao aparecer em um vídeo onde retira e come o coração de um adversário morto, o rebelde sírio Khalid al-Hamad gravou uma nova mensagem para explicar o ato de canibalismo. O comandante da chamada Brigada Omar al-Farouq, atuante na região de Homs, se disse pronto para ser julgado por crimes de guerra. Mas com uma condição: a de que os milicianos do regime de Bashar al-Assad também enfrentem a Justiça internacional.

"Estou disposto a enfrentar um tribunal pelas minhas ações se Bashar e os milicianos shabiha forem julgados pelas atrocidades deles", declarou o rebelde, conhecido pelo nome de guerra Abu Sakkar.

Depois de recitar uma oração, ele fez, ainda, uma advertência: "Minha mensagem ao mundo é a de que se o banho de sangue não parar, toda a Síria vai se transformar em Abu Sakkar".

Quando questionado sobre o que o motivou o ato de canibalismo diante de um adversário já morto, o rebelde justificou: "Nos telefones celulares deles havia vídeos mostrando como estupraram mulheres, mataram crianças, queimaram corpos, cortaram a mão de um homem vivo e torturaram outro, antes de executá-lo. Nenhum sírio livre vai conseguir se controlar enquanto assistir a essas atrocidades".

Abu Sakkar parece ainda estar no campo de batalha. O câmera perguntou-lhe, então, se ele continuaria lutando depois de toda a polêmica envolvendo o vídeo. E a resposta foi direta: "Vou lutar até a morte. É vitória ou martírio".

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