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Rebelde exibe partes de tapete com desenho do rosto de Kadafi rasgado | Zohra Bensemra/Reuters
Rebelde exibe partes de tapete com desenho do rosto de Kadafi rasgado| Foto: Zohra Bensemra/Reuters

Os rebeldes da Líbia tentaram se reagrupar ontem, após terem sido expulsos de Bani Walid na sexta-feira. A cidade permanece leal ao coronel Muamar Kadafi. O recuo acalmou a situação em um dos campos de batalha, enquanto comandantes insurgentes que lideram uma segunda ofensiva tentam abrir um novo front.

Os rebeldes foram repelidos ontem por franco-atiradores e bombardeios de unidades leais a Kadafi que mantêm posições estratégicas no vale onde fica a entrada da cidade. Enquanto isso, dezenas de famílias aproveitam a calmaria temporária para fugir de Bani Walid. Ismail Moham­­med, um servidor público de 50 anos que deixou a cidade, disse que as forças de Kadafi no local são "muito fortes".

A grande resistência em Bani Walid e Sirta mostra que as forças do ex-ditador ainda têm poder de fogo e indica que o novo regime talvez não consiga se livrar tão facilmente dos redutos do Kadafi. Dentro de Bani Walid, uma estação de rádio supostamente ligada a um dos maiores defensores do ex-ditador divulga uma série de apelos para que a população re­­sista e chama os revolucionários de traidores que não respeitam as leis islâmicas.

Ontem, os comandantes rebeldes afirmaram que estão próximos de um acordo para a rendição da resistência na região de Ha­­rawa, cerca de 80 quilômetros a oeste de Sirta. Caso o acordo se concretize, os insurgentes terão um novo caminho para chegar até a cidade. Mas o porta-voz de Ka­­dafi, Moussa Ibrahim, alega que seus homens não correm o risco de perder o controle de Sirta. "Nós temos a capacidade de manter essa resistência por vários me­­ses", disse em um telefonema pa­­ra a emissora de TV síria Al-Rai.

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