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Recomeçou nesta segunda-feira em Bagdá o julgamento contra o ex-presidente do Iraque Saddam Hussein e seis de seus mais próximos colaboradores por acusações de genocídio e crimes contra a humanidade.

A sessão de hoje é a terceira do caso Anfal, em referência à campanha de ataques maciços lançados pelo Exército iraquiano em 1987 e 1988 contra os curdos do Iraque, e na qual morreram dezenas de milhares de pessoas.

Segundo números do Procurador-geral do Tribunal Penal Supremo iraquiano no primeiro dia deste julgamento, mais de 180 mil curdos foram assassinados ou desapareceram nessa campanha, que coincidiu com os dois últimos anos da guerra entre Irã e Iraque.

Nas últimas duas sessões deste julgamento, o tribunal escutou o testemunho de vários curdos que acusaram o Exército iraquiano de massacres no norte do Iraque, além da destruição de centenas de povoados curdos.

Saddam Hussein e seus colaboradores podem ser condenados à morte se o tribunal os declararem culpados.

O ex-presidente iraquiano e outros seis colaboradores estão esperando ainda pela leitura da sentença do caso Dujail, após vários meses nos quais foram escutadas as testemunhas no julgamento pela morte de 148 xiitas no povoado de Dujail, em 1982, após um atentado fracassado contra o próprio Saddam.

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