Paris - Funcionários de todas as 12 refinarias da França aderiram ontem à greve de funcionários públicos do país, no quarto dia de paralisações. Os trabalhadores protestam contra um plano do governo de elevar a idade mínima para se aposentar de 60 para 62 anos.
Centenas de postos de gasolina do país estavam sem combustível, informou a União de Importadores de Petróleo Independentes (UIP). Um representante da entidade, Alexandre de Benoist, disse que vários postos estavam fechados pois "não há reposição" dos combustíveis. Segundo ele, porém, "menos de 10%" dos 12.500 postos da França estariam parados.
O fluxo de combustível para os principais aeroportos de Paris também foi interrompido.
Uma ala da central sindical CGT informou que as refinarias francesas não viam a ação industrial no setor tão prejudicada desde os históricos protestos de 1968.
Piquetes
A polícia francesa se mobilizava para reabrir os depósitos de combustível, mas os manifestantes faziam novos piquetes em outros centros de distribuição, gerando o temor de mais casos de falta do produto.
Hoje também deve ser dia de manifestações, mas o governo do presidente Nicolas Sarkozy não dá sinais de que pretende recuar da reforma previdenciária, e uma série de greves e manifestações estão marcadas para a próxima terça-feira.
- Polícia francesa põe fim a 3 bloqueios em greve de refinarias
- Após ação contra ciganos, França deve modificar leis
- Protestos ameaçam fornecimento de combustíveis na França
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi