O regime sírio está "minando sua legitimidade" ao continuar com a repressão das manifestações, em vez de democratizar o país; e os responsáveis deverão responder por seus atos, afirmaram nesta sexta-feira (24) os dirigentes da União Europeia (UE), em uma declaração. "Ao eleger a repressão e não cumprir as promessas de reformas feitas por ele mesmo, o regime mina sua legitimidade", frisa o texto que deve ser aprovado formalmente hoje pelos chefes de Estado e de Governo reunidos em Bruxelas, na Bélgica.
"Os responsáveis pelos crimes e atos de violência contra civis terão de responder por isso", acrescenta o texto que foi bem recebido pela alta cúpula europeia. O presidente Bashar Al-Assad está no poder há 11 anos - sua família comanda o país há 41 anos -, e a população pede sua renúncia e reformas democráticas na Síria. A União Europeia também anunciou sanções contra três dirigentes da Guarda Revolucionária Iraniana, o Exército ideológico do regime do Irã, dentre eles, seu comandante, acusados de ajudar a repressão na Síria. As informações são da Dow Jones.
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