Forças leais ao regime sírio lançaram hoje uma ofensiva aérea e por terra contra os rebeldes que controlam a cidade de Homs, na região central da Síria, um dos bastiões rebeldes desde o início do conflito, em março de 2011.

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A operação visa tomar o controle dos bairros da cidade, que fica no caminho entre Damasco e a região de Tartus, no mar Mediterrâneo, um dos grandes pontos de concentração dos alauitas, vertente do xiismo à qual pertence o ditador Bashar al-Assad.

A recuperação da área começou com o domínio da cidade de Qusair, na fronteira do Líbano, no início de junho, após três semanas de operação de forças do regime e combatentes do grupo radical libanês Hizbullah. A região também serve de rota para o tráfico das armas que usam os rebeldes.

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Segundo ativistas locais, o governo usa aviões e morteiros para bombardear as regiões controladas pelos rebeldes na cidade, que sofre um cerco das tropas de Assad há um ano. Soldados enfrentaram rebeldes em vários distritos em solo.

Uma das principais áreas atingidas é o bairro de Khalidiyah. Um vídeo publicado por ativistas rebeldes mostra um incêndio em uma mesquita que os rebeldes dizem ser a Khalid ibn al Walid, construída no século 13, após um bombardeio do regime.

Não há detalhes sobre mortos ou feridos, mas um vídeo publicado por ativistas mostrou grandes explosões e fumaça branca subindo nos bairros que, segundo eles, abrigam os rebeldes. Também era possível escutar tiroteios.

Por outro lado, a imprensa estatal síria afirmou que o Exército "obteve grande progresso" em Khalidiyah. As informações não podem ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio à entrada de jornalistas e organizações internacionais.

Desde o início do conflito, em março de 2011, mais de 90 mil pessoas morreram na Síria e mais de 5 milhões se deslocaram das áreas de combate mais intenso, segundo a ONU. Dessas, 1,7 milhão buscaram refúgio em outros países do Oriente Médio.

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