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Riad, 5 mai (EFE).- O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdelaziz, anunciou nesta terça-feira a criação de um centro com sede em Riad para oferecer ajuda humanitária ao Iêmen em coordenação com a ONU.

O monarca fez o anúncio em seu discurso de abertura de uma reunião consultiva dos chefes de Estado dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), à qual o presidente francês, François Hollande, foi como convidado de honra.

Ao começo de seu discurso, Salman agradeceu “as posturas positivas” da França na região do Golfo Pérsico.

O rei explicou que adotou a decisão de intervir no Iêmen, na liderança de uma coalizão árabe, “para cessar a deterioração de sua situação e pela rejeição dos golpistas (milicianos xiitas houthis) à iniciativa do CCG”, que permitiu a transferência do poder no Iêmen em 2012.

“Prosseguiremos com nossos esforços para respaldar o Iêmen com todas nossas capacidades”, ressaltou.

O rei advertiu, além disso, que atualmente é preciso duplicar os esforços para conter “as ambições expansionistas que ameaçam a região”, em alusão ao Irã.

O rei saudita ressaltou que a operação “Devolução da Esperança” -que seguiu às operações militares da coalizão árabe no Iêmen- está baseada em uma resolução da ONU e desejou que seja acelerado seu cumprimento para impulsionar o diálogo nesse país.

Nesse sentido, Salman pediu a todas as forças políticas iemenitas que desejam a estabilidade para seu país se unir à conferência do diálogo nacional, que deve começar no dia 17 em Riad.

Ontem, o ministro saudita de Relações Exteriores, Adel al Yobeir, anunciou que seu governo estuda com os países da coalizão árabe suspender os bombardeios em algumas zonas do Iêmen para facilitar a chegada de ajuda humanitária.

Apesar do anúncio de finalização da operação “Tempestade de Firmeza” em 21 de abril, a coalizão continuou bombardeando posições dos rebeldes que controlam o norte do Iêmen e parte do sul.

Por outro lado, o rei reiterou hoje na cúpula que a Conferência de Genebra 1 é a fórmula para restabelecer a estabilidade e a segurança na Síria e que o regime de Bashar al Assad não deve desempenhar nenhum papel no futuro desse país. EFE

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