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Compromisso

O presidente Barack Obama garantiu que durante os dois anos restantes de mandato fará todo o possível para continuar a pressionar pelo fechamento da prisão de Guantánamo, uma de suas promessas de campanha. "Vou fazer tudo o que puder para fechá-la", disse em entrevista ao programa "State of the Union", da "CNN", gravada na sexta-feira, antes que o presidente entrasse de férias, e transmitida neste domingo.

Os quatro afegãos repatriados pelos Estados Unidos do centro de detenção de Guantánamo (Cuba) chegaram a Cabul para se reencontrar com suas famílias, depois de se submeterem a um exame médico, informou ontem o representante do Alto Conselho de Paz do Afeganistão, Mohammed Amin Waqad.

Waqad afirmou que os libertados "passaram mais de uma década na prisão, poderiam ter estresse psicológico e precisarão de um tempo para se prepararem para uma vida normal" com seus familiares, com os quais não tiveram contato nesse tempo. Waqad assegurou que todos eles não têm acusações de crimes no Afeganistão e inclusive o governo afegão poderia proporcionar-lhes segurança e meios de subsistência. "Esperamos que esse passo seja efetivo para conversas de paz com os talibãs, que é uma reivindicação e um direito dos afegãos."

Os libertados são Mohammed Zahir, da província de Ghazni; Shawali Khan, de Zabul; Abdul Gani, de Kandahar; e Khyali Gül de Khost, que foram detidos após a queda do regime talibã no país asiático.

Os afegãos, que têm entre 40 e 50 anos, foram presos em seu país entre 2002 e 2003 sob suspeita de terem ligações com o Taleban e a Al-Qaeda. Desde que foram presos, seus advogados dizem que não há provas suficientes para condená-los.

Promessa

Com as transferências recentes, incluindo a de seis presos para o Uruguai no início deste mês, a população de detentos de Guantánamo foi reduzida a 132 pessoas, das quais 63 são avaliadas pelo governo americano como "libertáveis" e 15 como de "alta valor" – entre eles o suposto autor intelectual dos atentados de 11 de setembro Jalid Sheij Mohamed.

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