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O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moualem (no centro) em encontro com a representante da ONU, Valerie Amos (de vermelho), nesta quarta-feira (7) | Reuters/Sana
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moualem (no centro) em encontro com a representante da ONU, Valerie Amos (de vermelho), nesta quarta-feira (7)| Foto: Reuters/Sana

A chefe da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos humanitários, Valerie Amos, conversou nesta quarta-feira (7) com autoridades sírias na capital do país, Damasco. Amos chegou para uma missão de três dias a fim de tentar persuadir as autoridades a conceder acesso livre às equipes de ajuda humanitária para que forneçam assistência aos civis. Ela conseguiu entrar em Homs na tarde desta quarta-feira (7).

Depois de obter permissão para entrar no bairro de Baba Amr, em Homs, na quarta-feira, um comboio do Crescente Vermelho sírio descobriu que a maioria dos moradores havia fugido.

"Ela (Amos) acabou de concluir uma reunião com o Ministério de Assuntos Estrangeiros e agora está a caminho de Homs", disse Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, em Genebra. O Ministério das Relações Exteriores sírio confirmou que Amos conversou com o chanceler Walid al-Moualem, mas não deu mais detalhes. A agência estatal de notícias síria Sana disse que o ministro salientou que a liderança do país estava fazendo o seu melhor para atender as necessidades dos civis, apesar do peso das "injustas sanções" impostas por alguns países árabes e ocidentais.

Comboio

Um comboio do Crescente Vermelho sírio entrou em Baba Amr nesta quarta-feira pela primeira vez em dez dias e descobriu que a maioria dos moradores fugiu. "O Crescente Vermelho Árabe Sírio permaneceu dentro de Baba Amr por cerca de 45 minutos. Eles descobriram que a maioria dos moradores havia deixado Baba Amr e partido para áreas já visitadas pelo CICV e pelo Crescente Vermelho Árabe Sírio na última semana", disse o porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Hicham Hassan, à Reuters em Genebra. As outras áreas mencionadas situam-se em Homs e no vilarejo próximo de Abel, onde funcionários do CICV e do Crescente Vermelho distribuíram ajuda nesta quarta-feira. Um comboio da Cruz Vermelha não consegue entrar em Baba Amr desde que chegou a Homs na sexta-feira (2), um dia depois da retirada dos combatentes rebeldes, submetidos a quase um mês de bombardeio pelas forças sírias.

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