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Várias pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (28) e outras foram presas pela Polícia do Bahrein durante a repressão das manifestações opositoras, que marchavam em diversas localidades, sobretudo na capital Manama e seus arredores.

Os agentes tentaram evitar os protestos, convocadas pela coalizão opositora 14 de Fevereiro, lançando gás lacrimogêneo e prendendo vários participantes. No entanto, o número exato não foi confirmado.

Horas antes do episódio, 27 países assinaram uma declaração na sede do Conselho de Direitos Humanos da ONU na qual solicitam as autoridades do país a frear as violações de direitos de seus cidadãos.

Entre os signatários estão Espanha, França, Alemanha, Itália, México e Chile. No entanto, Estados Unidos, Reino Unido e os países árabes rejeitaram respaldar a declaração.

Na última quarta-feira, a ativista bareinita Zainab al Jawaya, filha do conhecido opositor condenado a prisão perpétua Abdulhadi al Jawaya, e outros manifestantes ficaram feridos durante um protesto reprimido pela Polícia no sul de Manama.

Além disso, na sexta-feira passada, as forças de segurança voltaram a usar a força contra uma manifestação opositora, na qual ficaram feridos vários líderes do principal grupo da oposição, o xiita Al Wifaq, entre eles seu secretário-geral, o xeque Ali Salman.

Bahrein é uma pequena monarquia de maioria xiita que, há mais de um ano, é cenário de constantes protestos populares para pedir reformas políticas reprimidas a força pelo rei sunita governante.

Desde fevereiro de 2011, quando foram iniciados os protestos, cerca de 90 pessoas morreram no país, segundo dados da oposição, que também denunciou prisões indiscriminadas e violações dos direitos humanos.

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