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O republicano Herman Cain, pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos | Win McNamee/Getty Images/AFP
O republicano Herman Cain, pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos| Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP

O postulante à candidatura republicana à Presidência dos Estados Unidos, Herman Cain, atingido por dois escândalos de assédio sexual, afirmou nesta terça-feira (1º) que há uma campanha de "difamação" para sabotar suas pretensões. Ele admitriu, no entanto, ter feito um acordo num dos casos.

Cain, o único negro entre os oito candidatos republicanos e um dos favoritos das pesquisas, afirmou na segunda-feira (31), em várias entrevistas, que "jamais agrediu alguém sexualmente".

Mas, nas últimas 24 horas, mudou o discurso, admitindo ter chegado a um acordo amigável com suas acusadoras nos anos 1990.

Na noite de segunda-feira, Cain admitiu no canal PBS lembrar-se de um pacto feito entre uma mulher que o acusava de gestos inadequados e a Associação de Donos de Restaurantes que presidia.

"Soube que houve um acordo. Mas como (a soma) era mínima, isso não passou diretamente por mim", declarou este antigo dono de uma cadeia de pizzarias, de 65 anos de idade.

Na manhã desta terça-feira, no canal CNN, Herman Cain entrou em detalhes. "Não me lembro exatamente a soma, tendo ficado tudo para o meu advogado resolver; ao que parece, não houve nenhuma testemunha", afirmou. "Em 40 anos de carreira, tive apenas uma queixa de assédio sexual. Apenas uma. Por que falar disso agora? É claro que alguém está encorajando as pessoas a lembrar o caso, num momento em que venho me desempenhando muito bem na corrida pela indicação republicana. Estou convencido de que se trata de uma campanha de difamação", disse, declarando "não ter nenhuma ideia" da origem dessas acusações.

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