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A hipótese é remota, mas começa a sair das notas de rodapé e ga­­nhar espaço na mídia e no Partido Republicano: descartar os resultados das prévias em curso e no­­mear seu candidato à Presidência dos EUA por aclamação na convenção partidária.

Para ser o candidato, um aspirante precisa somar, nas prévias partidárias, 1.144 de 2.286 delegados -representantes que votam na convenção, em agosto, distribuídos pelos Estados de acordo com a votação popular.

Mas as regras preveem que, se nenhum deles chegar a esse nú­­mero, a escolha pode virar um debate seguido de aclamação na convenção.

A possibilidade foi levantada nesta semana pela CNN, pelo Wall Street Journal e pela ex-candidata a vice-presidente pelo partido Sarah Palin, que se disse "aberta" a ser a nomeada.

A campanha do deputado Ron Paul, lanterninha na atual corrida, também declarou ser esta sua estratégia para que ele seja escolhido.

A última vez que isso ocorreu no partido foi em 1948, quando o candidato foi Thomas Dewey (derrotado depois por Henry Tru­­man).

A hipótese é considerada um risco político e, portanto, recurso de última instância.

O favorito, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, conquistou 406 delegados até agora. É mais do que seus rivais somados, mas não o suficiente para dei­­xar clara sua consagração.

Além disso, as prévias até agora mostram que Romney é rejeitado pelo eleitor mais à direita, dominante nas próximas rodadas deste mês, o que deve inflar a contagem de seu maior adversário, o ex-senador Rick Santorum.

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