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Políticos republicanos americanos fizeram críticas duras ao governo Barack Obama por fazer um acordo com o Irã, país que “patrocina o terrorismo” e sai fortalecido das negociações com as potências globais.

O republicano Michael McCaul, do Texas, em entrevista à CNN na manhã desta terça-feira (14), criticou o acordo nuclear entre o Irã e potências mundiais.

Ele afirmou que o acordo não garante a eliminação total de potenciais centros de enriquecimento de urânio. “É preocupante que a corrida armamentista nuclear possa se espalhar pelo Oriente Médio”, disse.

Presidente da Comissão de Segurança Nacional, McCaul disse que “não está otimista” com a aprovação do acordo no Congresso americano.

Mesmo do lado democrata, disse, congressistas aliados à comunidade judaica não aprovarão o acordo.

Por sua vez, Rick Santorum, um dos pré-candidatos republicanos à Presidência dos EUA, afirmou que o acordo aumentará o poder e a legitimidade do Irã. “O país vai se fortalecer, sua condição financeira vai melhorar e o país vai projetar o terror mais virulentamente”, afirmou à CNN.

Para ele, o Irã aceitou o acordo “para que possa continuar fazendo o que fazem há anos. Vai haver violações. Vão continuar exportando terrorismo”.

O senador republicano Lindsey Graham, da Carolina do Norte, se disse “profundamente desapontado” com o acordo.

“Tudo o que posso dizer é que, se o objetivo era desmantelar o programa nuclear deles, conseguimos assegurar que eles se tornarão uma nação nuclear”, disse à emissora MSNBC.

Ele considerou o acordo uma possível sentença de morte a Israel e uma declaração de guerra contra os árabes sunitas. Graham também disse que o acordo poderá trazer uma corrida armamentista nuclear no Oriente Médio.

O acordo “é o passo mais perigoso e irresponsável”, porque o Irã é, segundo o congressista, o maior Estado patrocinador do terrorismo. Ele conclamou o Congresso a rejeitar o termo.

O presidente americano, Barack Obama, afirmou aos que veem com ceticismo a negociação que “esse acordo não é construído na confiança; ele é construído na verificação”, referindo-se ao fato de que o comprometimento de Teerã com o documento será verificado por inspeções.

Além disso, Obama ameaçou vetar qualquer legislação do Congresso que tente bloquear a implementação do acordo. As duas casas do Congresso, que precisam aprovar o acordo como Irã em até 60 dias, são controladas pelos republicanos.

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