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As mais recentes pesquisas divulgadas nesta segunda-feira nos Estados Unidos anunciam uma clara vitória republicana nas legislativas desta terça-feira (2), com grande prejuízo do Partido Democrata do presidente Barack Obama.

As últimas pesquisas confirmavam que a oposição deverá conquistar a maioria na Câmara de Representantes, hoje em poder dos democratas, e tem até chance de dominar o Senado, onde apenas 37 cadeiras de um total de 100 estão em jogo neste ano.

Hoje, os democratas têm 255 representantes contra 178, com duas vagas em aberto, e controlam o Senado por 59 a 41.

Segundo pesquisa do Instituto Gallup, os republicanos possuem 55% das intenções de voto contra apenas 40% dadas aos democratas. Esta diferença é a maior a favor dos republicanos desde 1974, quando este partido sucumbiu ao escândalo do Watergate. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.

Já uma pesquisa Reuter/Ipsos afirma que 50% prováveis eleitores disseram que irão optar por um candidato republicano, enquanto 44% vão escolher um democrata, mostrou a pesquisa.

Republicanos devem conquistar 231 cadeiras na Câmara e assumir o controle da Casa, mostrou a pesquisa, mas o pesquisador da Ipsos Cliff Young disse que a oposição provavelmente não tirará o Senado de Obama.

De acordo outra pesquisa publicada na noite de domingo, cerca da metade dos eleitores inscritos desejam que o Congresso seja controlado pelos republicanos.

Segundo a sondagem, realizada pelo canal NBC News e pelo Wall Street Journal, 49% dos eleitores prefeririam que o Congresso fosse controlado pelos republicanos e, 43%, pelos democratas.

Mas analistas acreditam até agora que o cenário mais provável é o de um Congresso dividido - com os republicanos conseguindo os 218 assentos necessário para ganhar a maioria - e os democratas mantendo o controle do Senado, ainda que com margem menos.

Isso significa que os republicanos na Câmara de Representantes poderiam aprovar legislação sem apoio dos democratas. Mas a agende republicana seria barrada no Senado, o que criaria um impasse, ou obrigaria os dois partidos a chegarem a um acordo.

Caso ocorra o impasse, só seriam aprovadas as leis absolutamente necessárias para manter o governo funcionando e as medidas que contassem com o apoio dos dois partidos - como a prorrogação dos cortes de impostos implementados ainda durante o governo de George W. Bush.

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