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Imagem da Força Aérea dos EUA mostra um Boeing 747, aeronave utilizada para transportar o presidente dos EUA Barack Obama, num voo entre o Monte Rushmore e Dakota do Sul | US Air Force / AFP Photo
Imagem da Força Aérea dos EUA mostra um Boeing 747, aeronave utilizada para transportar o presidente dos EUA Barack Obama, num voo entre o Monte Rushmore e Dakota do Sul| Foto: US Air Force / AFP Photo
  • Imagem feita por telefone celular flagra os exercícios aéreos que assustaram os nova-iorquinos

O presidente dos EUA, Barack Obama, aceitou nesta sexta-feira (8) a demissão do diretor da divisão de assuntos militares da Casa Branca, Louis Caldera.

Caldera foi o responsável pelo sobrevoo de Nova Iorque feito por um aparelho da esquadrilha presidencial, o que assustou moradores do local, alvo dos ataques de 11 de Setembro.

"A controvérsia em torno da operação fotográfica realizada por um aparelho presidencial sobre Nova Iorque, tornou impossível para mim continuar dirigindo de forma eficiente a divisão militar da Casa Branca", disse Caldera em carta dirigida ao presidente.

Barack Obama havia ordenado no final de abril uma investigação sobre a operação.

À época, a agência de aviação federal americana (FAA) esclareceu, através de seu porta-voz Jim Peters, que se tratava, na realidade, de um exercício autorizado, destinado a tirar fotos dos três aviões - um deles, o "reserva" do Air Force One, avião oficial do presidente Barack Obama.

O Boeing 747 pertencente à Força Aérea, escoltado por dois caças F-16, sobrevoou em círculo várias vezes o Rio Hudson na manhã desta segunda-feira.

"O exercício não foi uma emergência e foi coordenado de antemão com a Força Aérea e as autoridades do Estado e da cidade", esclareceu Peters.

Os habitantes, no entanto, não ficaram satisfeitos com as manobras.

"Muito divertido, uma sessão de fotos sobre a qual ninguém estava inteirado", criticou Jurgens Bauer, operador financeiro cujo escritório está situado perto do "Marco Zero".

"Eu estava aqui no 11/9 e vi milhares de pessoas morrendo. Não tem cabimento que façam exercícios sem nos avisar", comentou, furioso.

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