Restos humanos foram enviados em diferentes pacotes a duas escolas da cidade de Vancouver, oeste do Canadá, afirmou a polícia nesta terça-feira (5), após o caso do psicopata canadense que esquartejou um estudante chinês em Montreal.
Os investigadores enfatizaram que ainda não podiam estabelecer vínculos entre a morte de Lin Jun, que foi supostamente assassinado por Luka Rocco Magnotta, o suspeito apelidado de "Psicopata Canadense", preso na Alemanha na segunda-feira.
"O primeiro pacote continha o que parecia ser uma mão e foi aberto por um dos funcionários" de uma escola elementar de Vancouver, explicou a polícia em comunicado.
O segundo pacote "continha o que parecia ser um pé" e foi encontrado por um funcionário de outro colégio algumas horas depois, enfatizando que até o momento não havia "indícios da identidade" da vítima.
"A investigação se centrará em identificar a vítima e de onde foram enviados os pacotes", afirmou a polícia.
Horas antes, a polícia havia confirmado que a cabeça de Jun Lin, sua mão e seu pé direito ainda não tinham sido encontrados.
Magnotta, um ex-ator pornô, é suspeito de matar Jun Lin, filmar seu esquartejamento, publicar o vídeo na internet e enviar partes do cadáver pelo correio.
A polícia tramita a extradição do acusado para o Canadá, algo a que o detido não se opõe, segundo declarações desta terça-feira do porta-voz da promotoria alemã à AFP.
- Alemanha inicia processo para extraditar assassino canadense
- Polícia de Toronto detém suspeito de atirar em shopping
- Tiroteio em um centro comercial deixa um morto e sete feridos no Canadá
- Polícia canadense identifica vítima desmembrada por ator pornô