Katif, Faixa de Gaza (das agências internacionais) Colonos judeus preferiram rezar a confrontar soldados ontem, deixando a Faixa de Gaza em clima de calma, ao lado dos militares que foram enviados para completar a remoção do maior bloco de assentamentos do território ocupado. As sinagogas da região se transformaram em palco das últimas reuniões antes da saída pacífica de dezenas de famílias do território que Israel ocupou há 38 anos.
Ontem as tropas israelenses esvaziaram os assentamentos de Atzmona, Katif e Slav, Elei Sinai e Nissanit. Hoje o exército pretende avançar sobre a região de Netzarim, finalizando o esvaziamento de todos os 21 assentamentos em Gaza. Em acordo com os palestinos, as forças de Israel começaram a demolir casas em quatro assentamentos, mas deixará intactos edifícios públicos como escolas e centros comunitários.
Cerca de 95% dos 8.500 assentados em Gaza já deixaram suas casas desde o início da retirada, na última quarta-feira, uma saída muito mais rápida e suave do que muitos esperavam depois de meses de protestos contra a operação.
O centro da resistência na última semana foi comandado por radicais vindos de dois assentamentos na Cisjordânia que também serão removidos. Os protestantes armaram acampamentos em Neve Dekalim, o maior assentamento de Gaza, e Kfar Darom.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou que sua administração assumiria todos os assentamentos de Gaza assim que os israelenses partissem. A retirada não será completa até que os militares tenham saído também, o que deve acontecer em aproximadamente um mês.
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