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As negociações multilaterais entre Estados Unidos, as duas Coréias, China, Rússia e Japão para tentar solucionar a questão nuclear norte-coreana foram retomadas nesta segunda-feira, após mais de 13 meses da paralisação motivada pelos desacordos entre Washington e Pyongyang, informou o Ministério das Relações Exteriores chinês.

Os negociadores dos seis países, que chegaram em Pequim no fim de semana e realizaram reuniões bilaterais na capital chinesa, começaram nesta manhã as conversas na residência de Chefes de Estado de Diaoyutai, onde o encontro acontece desde 2003.

O negociador chinês Wu Dawei, vice-ministro das Relações Exteriores, destacou que a rodada atual está focada em buscar o desenvolvimento dos acordos de setembro de 2005, nos quais a Coréia do Norte concordou em desmantelar seu programa nuclear em troca de ajudas econômicas e garantias de segurança.

No entanto, antes de conversar sobre os acordos de 2005 o regime de Pyongyang quer que os Estados Unidos retirem as sanções econômicas impostas nesse mesmo ano. No final de 2005, os EUA bloquearam contas norte-coreanas no Banco Delta Asia de Macau por suspeitar que elas eram utilizadas para o contrabando e falsificação de dólares, uma medida que motivou a saída norte-coreana das conversas por mais de um ano.

Na véspera das conversas, o chefe da missão norte-coreana, Kim Kye-gwan, assegurou que seu governo está disposto a negociar todos os pontos, exceto as armas nucleares. Por sua vez, o negociador americano, Christopher Hill, exigiu que Pyongyang leve mais a sério a questão da desnuclearização.

Em 9 de outubro, a Coréia do Norte testou com sucesso sua primeira bomba atômica e se transformou em potência nuclear, o que motivou a condenação da comunidade internacional e a aprovação de uma resolução das Nações Unidas que impunha sanções econômicas a Pyongyang.

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