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Manifestante palestino joga pedra durante confronto com soldados israelenses, nesta segunda-feira (25) | Mussa Qawasma/Reuters
Manifestante palestino joga pedra durante confronto com soldados israelenses, nesta segunda-feira (25)| Foto: Mussa Qawasma/Reuters
  • Palestino joga pedra em veículos militares de Israel
  • Manifestante na cidade de Hebron
  • Manifestantes fogem de gás lançado por soldados israelenses
  • Soldados israelenses durante confronto com palestinos em Hebron
  • Morte de funcionário de posto de gasolina gerou protestos na Palestina
  • Soldadados de Israel tentam conter manifestantes
  • Mulher se esconde durante protesto pela morte de palestino em prisão israelense
  • Parentes durante o funeral de Arafat Jaradat, morto em uma prisão israelense
  • Palestinos armados durante o funeral de Arafat Jaradat
  • Palestinos carregam o corpo de Arafat Jaradat, que teria sido torturado em uma prisão israelense

Milhares de pessoas acompanharam nesta segunda-feira (25) o funeral do palestino Arafat Jaradat, que morreu em uma prisão israelense. Homens mascarados dispararam para o alto na aldeia de Saeer. A quilômetros dali, cerca de cem palestinos entraram em confronto com soldados israelenses diante de uma prisão, enquanto dez foram baleados na cidade de Beitounia, na Cisjordânia.

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A tensão elevada após a morte de Jaradat, que segundo a autópsia palestina teria sido torturado, elevou o temor da explosão de uma terceira intifada.

"Sacrificamos nossas almas e sangue por você, nosso mártir", gritavam durante o funeral.

De acordo com autoridades palestinas, Jaradat, um funcionário de posto de gasolina de 30 anos, foi torturado durante um interrogatório. Autoridades israelenses, no entanto, afirmaram que ainda não há conclusões sobre a morte e que era necessária a realização de mais testes.

O ministro de Segurança Interior, Avi Dichter, advertiu que poderia começar outro levantamento se as confrontações com manifestantes palestinos causassem mais mortes. O presidente Palestino Mahmoud Abbas alertou em um comunicado que Israel não "brincasse com a vida dos palestinos".

"Nós não permitiremos que eles brinquem com a vida de nossos filhos", disse Abbas durante uma cerimônia em homenagem aos palestinos mortos durante um atentado em um centro de pesquisa palestino em Beirute em 1983. "Nós não vamos permitir permaneçam atrás das grades devido a acusações infundadas", acrescentou.

O líder palestino também pediu um inquérito sobre Jaradat e acrescentou que considerava Israel responsável pela morte do prisioneiro. Ele também acusou Tel Aviv de tentar criar uma situação na qual palestinos seriam estimulados a não apoiar mais a paz, mas reforçou. "Nós demandamos a paz que é baseada na justiça e na não proliferação de assentamentos".

De acordo com militares israelenses, dezenas de palestinos jogaram pedras contra soldados em várias partes da Cisjordânia. As tropas responderam com gás lacrimogêneo e granadas de som, mas não houve registro de feridos com gravidade.

Jaradat, de 30 anos, foi preso na semana passada por jogar pedras contra carros israelenses na Cisjordânia. Segundo fontes palestinas, ele foi torturado no cárcere e morreu na prisão. No entanto, autoridades israelenses disseram que a autópsia realizada na presença de um médico forense palestino não foi conclusiva e que lesões como costelas quebradas podem ter sido provocadas por tentativas de reviver Jaradat.

A frustração palestina tem sido alimentada pela expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia, em meio a negociações que estão paralisadas desde 2010 e a divisão persistente entre a Autoridade Palestina, de Abbas, e os islamistas do Hamas, que controlam a Faixa de Gaza.

Dia de protestos na Palestina

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