Cairo Egito, Jordânia e os países que integram o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) manifestaram ontem seu apoio ao plano de segurança americano para devolver a estabilidade ao Iraque, castigado pela violência sectária. Em entrevista coletiva conjunta realizada no Kuwait, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o ministro das Relações Exteriores kuwaitiano, Muhamad al-Sabah, representando o CCG, Egito e Jordânia, insistiram na necessidade de acabar com a violência no Iraque.
Sabah disse que a aplicação do novo plano de segurança, que começará nos próximos dias, evitará que o Iraque afunde em "uma guerra civil". Rice ressaltou que a violência, principalmente em Bagdá e em torno da capital, é "irracional" e acrescentou que o governo iraquiano tem que assumir sua responsabilidade na defesa de seus cidadãos.
Além disso, insistiu em que o regime iraquiano e suas forças de segurança têm capacidade de acabar com esta violência, com o apoio americano. No entanto, reconheceu que a violência deve continuar, apesar da implantação da nova estratégia, que já foi autorizada pelo primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki.
Em seu discurso, o ministro de Exteriores kuwaitiano afirmou que os países reunidos são contra qualquer intervenção externa nos assuntos internos do Iraque, em uma clara alusão ao Irã.
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