O consultor político e amigo Donald Trump, Roger Stone, foi condenado a três anos e quatro meses de prisão por coação de testemunha, obstrução e falso testemunho ao Congresso quando a Câmara dos Deputados estava investigando a interferência russa nas eleições de 2016 e um possível conluio entre os russos e a campanha presidencial de Trump - que posteriormente foi refutado. A sentença foi lida nesta quinta-feira (20) pela juíza Amy Berman Jackson.
Na semana passada, o caso deflagrou uma crise no Departamento de Justiça que culminou com uma carta assinada por mais de dois mil ex-funcionários do departamento pedindo a renúncia do chefe da pasta e procurador-geral dos EUA, William Barr.
Inicialmente os promotores do processo contra Stone haviam solicitado de 7 a 9 anos de prisão. No Twitter, Trump disse que uma pena como esta seria injusta. Horas depois, o Departamento de Justiça anulou a recomendação dos promotores do caso e sugeriu uma sentença mais branda. A situação gerou muitas críticas de que Trump, por meio de Barr, estaria interferindo na justiça a favor de seu amigo.
Além de passar alguns anos na cadeia, Stone terá que pagar uma multa de US$ 20 mil e prestar serviços comunitários.
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