Os Rolling Stones fizeram nesta quarta-feira (4) um pedido incisivo para que o pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, pare de usar suas músicas em eventos de campanha.
Em um comunicado, a banda disse que nunca deu permissão para que suas canções fossem incluídas nos comícios e cobrou que o uso “pare imediatamente”.
Procurado, o porta-voz da campanha do empresário não respondeu a um pedido de comentário.
O republicano, ávido fã de música, utilizou por meses canções dos Stones em seus eventos, como parte de uma trilha sonora que inclui ainda Elton John, ópera e outros clássicos do rock. A popular “You Can’t Always Get What You Want”, lançada pelo grupo em 1969, é uma das faixas mais reproduzidas nos comícios de Trump.
Não é a primeira vez que um artista proíbe o pré-candidato de usar suas obras como propaganda. Em fevereiro, um porta-voz da estrela pop Adele foi à imprensa americana reclamar do uso de “Rolling In The Deep”, do segundo álbum da cantora, “21”, em um evento político.
Com campanha polêmica e histórico de comentários xenófobos e islamofóbicos, Trump se tornou nesta terça (3) virtual candidato republicano, após a desistência de seu principal rival, o senador Ted Cruz.
Cruz abandonou a disputa após perder por larga margem de Trump nas prévias do partido no Estado de Indiana.
O empresário festejou a vitória em casa, com familiares e simpatizantes na Torre Trump, em Nova York, ao som de “Start me Up”, justamente dos Rolling Stones.
- Ted Cruz abandona corrida à Casa Branca após derrota para Trump em Indiana
- Trump mescla isolacionismo e mão pesada em política externa
- EUA: os republicanos e o fantasma da “convenção aberta”
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo