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O candidato republicano à Presidência dos EUA, Mitt Romney, causou mais um constrangimento ao dizer que os EUA e Israel têm o direito de usar "todas e quaisquer medidas" para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares e, mais, disse que a missão deveria ser "dever moral" dos americanos. Em visita a Jerusalém, o ex-governador de Massachusetts buscou se aproximar do governo israelense, tradicional e importante aliado dos EUA, afirmando ainda que considera Jerusalém a capital de Israel.

"Nenhuma opção deve ser excluída", comentou o republicano ao discursar sobre o Irã. Em discurso, o candidato afirmou que acha "inaceitável" o desenvolvimento de armas nucleares iranianas e disse que Teerã é o governo mais desestabilizador do mundo. Romney ainda garantiu que os EUA reconhecem o direito de Israel de se defender e afirmou que era dever moral de Washington apoiar o Estado judeu.

"Eles querem saber quem vai impedir e quem vai fingir que não está vendo. Nós não vamos fechar os olhos e deixar de lado nossa paixão e nosso comprometimento com Israel", disse Romney, acusando Teerã de "testar as defesas morais" da comunidade internacional.

Durante o discurso, Romney citou Jerusalém como capital de Israel, algo negado tanto pelo governo Obama, como pela maioria da comunidade internacional. Israel reclama o controle de toda a cidade, mas os palestinos querem que a parte oriental de Jerusalém seja a capital do futuro Estado palestino.

A viagem a Israel faz parte da agenda de campanha de Romney, que tem como meta mostrar habilidades diplomáticas e força política do candidato. Uma das mais severas críticas do republicano ao governo do rival Barack Obama é sobre a suposta "fraqueza diplomática" e falta de apoio do democrata a aliados internacionais.

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