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O Serviço Secreto da Rússia informou nesta quinta-feira (3) que prendeu 25 ucranianos acusados de preparar atos terroristas em cidades russas. Em nota, a agência oficial ucraniana disse que os informes "não fazem sentido".

Segundo o governo russo, os presos são membros de grupos de extrema-direita ucranianos e planejavam fazer ataques entre 14 e 17 de março em cidades de sete regiões, incluindo Volgogrado e Rostov, onde estava o presidente ucraniano deposto Viktor Yanukovich.

A rede de televisão russa NTV disse que, dentre eles, estão três ativistas do Pravy Sektor, grupo nacionalista ucraniano. Os membros da organização fizeram parte da força que enfrentou a polícia durante os confrontos antes da queda de Yanukovich, em fevereiro.

A emissora ainda afirma que eles foram presos na fronteira com a Ucrânia tentando tirar fotos dos exercícios militares russos para a agência de notícias oficial da Ucrânia, a SBU. A empresa nega e diz que as acusações "não fazem sentido".

Acusações

As prisões acontecem horas depois que o ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, acusou Yanukovich de ter dado a ordem para atirar contra os manifestantes em Kiev entre 18 e 20 de fevereiro. O confronto terminou com a morte de pelo menos 90 pessoas.

As autoridades ucranianas também afirmaram que o Serviço Secreto russo estariam por trás dos disparos e teriam enviado armas, explosivos e agentes para a Ucrânia. A Rússia negou as acusações.

Em entrevista, o chanceler Sergei Lavrov disse ter provas de que os próprios manifestantes teriam promovido as mortes.Dentre elas, uma ligação da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, em que ela cogita a possibilidade de envolvimento de membros da oposição a Yanukovich na ação em Kiev.

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