O ditador chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, em encontro dos Brics em Brasília, em 2019| Foto: EFE/André Coelho
Ouça este conteúdo

A Eurasia colocou a Rússia, de Vladimir Putin, e Xi Jinping, da China, como os maiores riscos de 2023, conforme relatório divulgado na terça-feira (3). Todos os anos, o grupo reúne previsões sobre os riscos políticos com maior probabilidade de ocorrer ao longo do ano. A Eurasia é a uma das maiores consultorias de risco do mundo.

CARREGANDO :)

O grupo avalia que Putin tem pouco a perder com uma nova escalada contra o Ocidente e a Ucrânia, inflingindo ainda mais sofrimento ao povo ucraniano. “Uma Rússia humilhada deixará de ser um jogador global para se tornar o estado desonesto mais perigoso do mundo, representando uma séria ameaça à segurança da Europa, dos Estados Unidos e além”, descreve o relatório.

Em seguida, na lista, vem o ditador chinês, Xi Jinping, que o grupo aponta ter o maior controle de poder desde Mao Tsé-Tung – fundador da República Popular da China. A Eurasia coloca o poder político na China como um desafio global e superestimado “dada a realidade sem precedentes de uma ditadura capitalista de estado tendo um papel tão desproporcional na economia global”.

Publicidade

“Xi está praticamente sem restrições em sua capacidade de seguir sua agenda política estatista e nacionalista. Com poucos freios e contrapesos sobrando para constrangê-lo e sem vozes dissidentes para desafiar seus pontos de vista, a capacidade de Xi de cometer grandes erros também é incomparável”, diz o relatório.

Além da Rússia e do ditador da China, a Eurasia coloca na lista, nesta ordem: as armas de destruição em massa, ondas de choque de inflação, o Irã, a crise energética, a paralisação do desenvolvimento global, a divisão política dos Estados Unidos, o boom do TikTok e a escassez de água.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]