A Rússia reagiu nesta quarta-feira (20) ao discurso do Estado da União do presidente norte-americano, Barack Obama, dizendo que ele mostrou que os Estados Unidos acreditam ser o "número um" e procuram dominar o mundo.

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Obama afirmou que seu país estava defendendo "o princípio de que as nações maiores não podem intimidar as pequenas", opondo-se ao que ele chamou de agressão russa e manifestando apoio à democracia na Ucrânia.

A Rússia, disse ele, ficou isolada e sua economia está esfarrapada. "Os americanos adotaram a linha do confronto e não avaliam criticamente, de modo algum, os próprios passos", disse o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva.

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"O discurso de ontem do presidente mostra que no centro da filosofia (dos Estados Unidos) há apenas uma coisa: ‘Nós somos o número um e todo mundo tem de respeitar isso’... Isso mostra que os Estados Unidos querem mesmo dominar o mundo e não podem ser apenas os primeiros entre iguais".

Essa fase vai passar, disse Lavrov, acrescentando que levará tempo. "Eu preferiria que todos os países adotassem a filosofia da cooperação", disse.

As relações entre a Rússia e os Estados Unidos estão em seu pior momento desde o fim da Guerra Fria, principalmente por causa do confronto entre Moscou e o Ocidente sobre a crise na Ucrânia.

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