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Moscou – O presidente russo, Vladimir Putin, suspendeu a participação do país em um dos mais importantes tratados antiarmas dos período posterior à Guerra Fria.

O Kremlin disse que a decisão foi tomada devido a "condições extraordinárias" afetando a segurança nacional e afirmou que a Rússia não pode seguir as regras do tratado – que limita o número de armamentos pesados na Europa – enquanto outros países não o fazem.

O governo russo se opõe aos planos dos EUA de construir um sistema de defesa antimísseis na Polônia e na República Checa.

A Otan, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, descreveu a decisão do presidente Putin como "um passo na direção errada".

O Tratado de Armas Convencionais foi assinado entre a Otan e o Pacto de Varsóvia – a aliança militar da chamada Cortina de Ferro, durante a Guerra Fria –em 1990, antes do fim da União Soviética, e impõe limites ao número de armamentos utilizados entre o Oceano Atlântico e os Montes Urais.

O tratado passou por uma reforma em 1999, depois do fim do Pacto de Varsóvia, mas a Otan ainda não o ratificou, exigindo, em troca disso, que a Rússia retire tropas que mantém na Geórgia e na Moldávia.

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