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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse ontem em Varsóvia, na Polônia, que seu país está prestes a completar uma entrega de mísseis antiaéreos do tipo S-300 ao regime sírio.

O russo aproveitou para afirmar que os mísseis "não estão proibidos pelas normas internacionais, já que são uma arma defensiva", e que a entrega corresponde a contratos já fechados. Ele sugeriu que o governo russo não pretende repetir a venda em breve.

O chefe da diplomacia russa falou após um encontro com os colegas polonês e alemão, Radoslaw Sikorski e Guido Westerwelle, respectivamente.

Em entrevista, Lavrov insistiu na necessidade de haver uma conferência internacional sobre a Síria, estipulada dias atrás por Washington e Moscou. O encontro ajudará a preparar o caminho para uma solução ao conflito sírio, que já dura mais de dois anos.

Por sua vez, o chefe da diplomacia alemã, Guido Westerwelle, exigiu o fim do fornecimento de armas à Síria. "Estamos convencidos de que o fornecimento internacional de armas à Síria deve acabar e que devemos fazer tudo para dar chances a uma situação política", afirmou.

"Devemos evitar qualquer coisa que possa dificultar o sucesso da conferência. O importante é tentar evitar uma escalada do conflito. Nós estamos convencidos de que agora é urgente evitar o fluxo ilegal de armas internacionais à Síria", afirmou o ministro alemão.

O secretário de Estado americano John Kerry disse que o fornecimento de mísseis russos à Síria seria "potencialmente desestabilizador" para a região.

Em Sóchi, na Rússia, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente russo, Vladimir Putin, debateram ontem "opções possíveis" para resolver a crise síria.

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