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Na noite de quarta (31), cerca de 719 mil clientes de Nova York e da vizinha Westchester County estavam sem luz, de acordo com a companhia elétrica | Reuters/Carlo Allegri
Na noite de quarta (31), cerca de 719 mil clientes de Nova York e da vizinha Westchester County estavam sem luz, de acordo com a companhia elétrica| Foto: Reuters/Carlo Allegri

Energia é religada em partes de Manhattan e do Brooklyn

Reuters

A companhia de energia de Nova York Consolidated Edison religou a energia em cerca de 2 mil residências da parte baixa de Manhattan e em 28,2 mil casas na região de Brighton Beach, no Brooklyn, na noite de quarta-feira (31), informou a empresa em comunicado.

Duas redes subterrâneas de energia, que ficaram fora de serviço no domingo à noite em consequência das enchentes provocadas pela passagem da tempestade Sandy, foram recuperadas.

A empresa informou que alguns edifícios ainda podem ficar em energia em consequência de alagamentos no térreo ou por danos causados a equipamentos.

Às 20 horas (22 horas de Brasília), cerca de 719 mil clientes de Nova York e da vizinha Westchester County estavam sem luz, de acordo com a companhia. O montante inclui cerca de 227 mil casas e negócios em Manhattan e 74 mil no Brooklyn.

A Con Edison informou na terça-feira que os clientes atendidos por equipamentos elétricos subterrâneos, como em Manhattan, ficariam até quatro dias sem luz.

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As consequências da super tempestade Sandy estão custando a Nova York até US$ 200 milhões por dia em perda de atividade econômica, desde a venda de fatias de pizza a fusões corporativas e outros acordos em Wall Street, de acordo com a controladoria da cidade.

FOTOS: veja os estragos causados pela tempestade Sandy

Nova York gera até US$ 2 bilhões por dia a partir de diversas atividades econômicas, em média. Mas a "Big Apple" pode perder 10% disso ou mais por bastante tempo, disse o chefe da controladoria municipal, John Liu, em entrevista na quarta-feira (31).

A tempestade Sandy atingiu o continente norte-americano a partir de Nova Jersey na segunda-feira, provocando grandes inundações, quedas de energia, suspensão dos sistemas de transporte e ao menos 64 pessoas mortas nos Estados Unidos.

O impacto a longo prazo da tempestade sobre a capital financeira mundial ainda não está claro, mas a cidade deve recuperar a maior parte da sua produção.

"Ao longo dos últimos dois dias, a atividade econômica está cerca de 20% abaixo do normal. É uma enorme queda. E isso provavelmente não vai voltar a 100 por cento por algum tempo", disse Liu.

"Com base no histórico, a maior parte da atividade econômica não está completamente perdida, está apenas suspensa. Não acreditamos que a perda permanente da atividade econômica ultrapasse US$ 1 bilhão."

Ajuda federal e dinheiro do seguro

Mas há outros custos. A cidade que nunca dorme também está perdendo "vários milhões" de dólares por dia em receitas fiscais, segundo Liu.

Nova York também gastou US$ 29,2 milhões nos preparativos de emergência para cobrir equipamentos pesados, mão de obra, transporte, refeições prontas, tanques de oxigênio, equipamento de construção, engenheiros e muito mais. Em comparação, a cidade gastou US$ 12 milhões em contratos de emergência para o furacão Irene, em 2011, acrescentou Liu.

Sandy pode ter causado prejuízos econômicos totais de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões, com US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões em perdas seguradas. Entre 30 e 40% destes gastos são na cidade de Nova York, de acordo com a Eqecat, uma consultora de risco de catástrofes para as seguradoras.

A Agência Federal de Gerenciamento de Emergência (Fema, na sigla em inglês) poderia reembolsar a cidade por até 75% das perdas. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, pediu ao governo federal, na quarta-feira, para reembolsar até 100% dos gastos do governo estadual e local com limpeza.

O dinheiro da Fema, os possíveis bilhões de dólares de empresas de seguro e o trabalho de reconstrução e reparação pelos quais pagam, pode ser um "tiro no braço econômico" para a cidade, mas que ainda está de vários meses a um ano de distância, disse Liu.

Nova York normalmente pega emprestado de US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões por ano para pagar os custos de capital e de refinanciamento de dívida antiga. A cidade poderia usar parte desse dinheiro para pagar pela reparação de infraestrutura depois de Sandy, mas Liu não espera "uma enorme quantidade de empréstimos por parte da cidade para recuperar os bens danificados."

Outras agências, como a Autoridade Portuária de Nova York e de Nova Jersey, separadamente declaram bilhões de dólares em dívidas a cada ano e também têm participações importantes na infraestrutura na região de Nova York.

Liu não prevê que a tempestade irá prejudicar a capacidade da cidade para pedir dinheiro emprestado a taxas baixas.

Veja estragos causados pela tempestade Sandy

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