
Sarah Palin disse ontem que não tentará ser a candidata republicana a presidente dos EUA em 2012, encerrando meses de especulações e praticamente consolidando o cenário da disputa partidária.
Palin, ex-governadora do Alasca e candidata a vice-presidente em 2008, já vinha dando sinais de que não tentaria desafiar o democrata Barack Obama na eleição de 2012.
A confirmação oficial veio numa carta a seus simpatizantes e numa entrevista ao radialista conservador Mark Levin. "Após muitas orações e uma séria consideração, decidi que não buscarei a indicação de 2012 do Partido Republicano a presidente dos Estados Unidos", disse ela na carta.
Palin era uma política relativamente desconhecida quando foi chamada por John McCain para ser companheira de chapa em 2008. Instantaneamente, ela se tornou uma estrela entre os conservadores, mas depois disso seu brilho começou a se apagar.
Nas pesquisas, ela aparecia bem atrás dos principais pré-candidatos republicanos Mitt Romney, Rick Perry e Herman Cain , e a maioria dos observadores já havia depreendido, com base nos ambíguos comentários recentes dela, que Palin não seria candidata. O anúncio ocorreu um dia depois de o governador de Nova Jersey, Chris Christie, abandonar a disputa interna republicana. A única mulher que ainda resta na corrida eleitoral é a deputada Michele Bachmann, popular junto ao mesmo eleitorado de Palin, formado por pessoas conservadoras nas questões sociais.
Na sua carta, Palin disse que "minha família vem em primeiro lugar".



