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Em um gesto simbólico, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse hoje a seu colega americano, Barack Obama, que seu país aceitará um prisioneiro mantido pelos Estados Unidos em Guantánamo se isso vier a facilitar o fechamento do polêmico centro de detenção onde são mantidos suspeitos de terrorismo.

Declarando-se determinado a "dizer a verdade", Sarkozy opinou que "Guantánamo não está de acordo com os valores americanos". Obama, que prometeu durante sua campanha para presidente que fecharia o centro de detenção, disse que os EUA precisarão de ajuda para encontrar um lugar para mandar as pessoas ali detidas.

"Eu tomei a decisão de fechar Guantánamo porque eu não acho que ela torne os Estados Unidos um lugar mais seguro", declarou Obama. O centro de detenção foi aberto pelo antecessor de Obama, George W. Bush, em meio à guerra travada pelos EUA contra o terrorismo. Obama e Sarkozy reuniram-se em Estrasburgo horas antes do início da reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que será sediada em conjunto por França e Alemanha.

O líder americano afirmou que seu país quer ser um parceiro, e não um patrono, da Europa. "A Otan é a aliança de maior êxito da história moderna. E a premissa básica da Otan é que a segurança da Europa é a segurança dos Estados Unidos e vice-versa", declarou.

Durante o encontro, Sarkozy anunciou que Obama visitará em junho as praias da Normandia para marcar os 65 anos do chamado "Dia D". Em 6 de junho de 1944, uma frota de 5 mil navios desembarcou na Normandia com 156 mil soldados, a maioria deles americanos, britânicos e canadenses, numa ação que determinou o rumo da Segunda Guerra Mundial.

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