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O presidente francês, Nicolas Sarkozy, desafiou o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn neste sábado a tomar medidas legais sobre a sua alegação de que "inimigos políticos" aniquilaram sua candidatura presidencial no ano passado, garantindo que um encontro sexual entre ele e uma camareira em Nova York viesse a público.

Strauss-Kahn, que era o candidato favorito à indicação do partido Socialista antes de sua prisão em maio passado sob acusações de abuso sexual, disse ao jornal Guardian, de Londres, que está convencido de que sua queda política foi coreografada por seus inimigos políticos.

O site do Guardian disse que, embora Strauss-Kahn não acredite que seu oponente tenha criado o encontro com a camareira Nafissatou Diallo, ele acha que pessoas ligadas a Sarkozy desempenharam um papel em garantir que ela fosse até a polícia, provocando um grande escândalo internacional.

"Eu digo ao Sr. Strauss-Kahn, explique-se perante as autoridades judiciais e poupe o povo francês de seus comentários", disse Sarkozy em um comício na cidade de Clermont-Ferrand, no centro da França, antes do segundo turno presidencial no próximo final de semana.

"Em meio a uma campanha eleitoral, o Sr. Strauss-Kahn começa a dar lições de moralidade e a indicar que eu sou o único responsável por o que lhe aconteceu, é demais!"

Em meio à frustração com a estagnação econômica e com o desemprego batendo recorde em 12 anos, Sarkozy está atrás de seu rival socialista, François Hollande, por cerca de 10 pontos percentuais nas pesquisas de opinião.

A dramática prisão de Strauss-Kahn em maio passado, quando ele entrava em um avião para a Europa, acabou com sua esperança de obter a Presidência e forçou sua renúncia do FMI dias depois.

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