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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, ordenou nesta quarta-feira (28) que as autoridades expulsem os imigrantes ilegais ciganos e desmantelem seus acampamentos, em meio a acusações de que o seu governo está agindo com racismo no tratamento dispensado aos chamados "roma" ou ciganos.

Sarkozy tomou as medidas após uma reunião governamental. Ciganos entraram em choque com a polícia francesa mais cedo neste mês, após um jovem cigano ter sido morto a tiros enquanto fugia da polícia no Vale do Loire. Sarkozy disse que os responsáveis pelos tumultos serão "severamente punidos" e ordenou ao governo a expulsão de todos os imigrantes ciganos ilegais, a maioria originária de países do Leste Europeu.

Nesta quarta-feira, o ministro do Interior da França, Brice Hortefeux, disse que metade dos acampamentos ilegais de ciganos serão desmontados no prazo de três meses, e que ciganos búlgaros e romenos serão enviados de volta a seus países se infringirem a lei. Segundo ele, as medidas anunciadas não têm em vista "nenhuma comunidade, seja qual for, mas apenas punir o comportamento ilegal".

A Romênia e a Bulgária são integrantes da União Europeia, seus cidadãos podem entrar na França sem visto, embora precisem de permissões para residir por um período mais longo ou trabalhar no país. "Existe um problema enorme de racismo na França contra os ciganos", disse o advogado Henri Braun, em um encontro com jornalistas, junto a líderes da comunidade cigana francesa.

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