![Scholz diz que Putin só abandonará guerra “se perceber que não pode vencer” O Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, faz seu discurso durante o 77º Debate Geral no Salão da Assembleia Geral na sede das Nações Unidas em Nova York, EUA, 20 de setembro de 2022.](https://media.gazetadopovo.com.br/2022/09/21082155/9b799e092c02d893e53a6aa78a8b54c0caaa281f-960x540.jpg)
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou na ONU na terça-feira (20) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "só abandonará a guerra e as suas ambições imperialistas se perceber que não pode vencer", e exigiu apoio à Ucrânia por todos os meios.
"O presidente Putin está travando uma guerra com um único objetivo: conquistar a Ucrânia. A autodeterminação e a independência política não contam para ele. Há apenas uma palavra para isso. É imperialismo puro e simples", disse Scholz.
Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, o líder alemão frisou que "o retorno do imperialismo não é apenas um desastre para a Europa", mas também para toda a ordem pacífica global.
Motivo pelo qual insistiu que não é possível ser "indiferente" a essa guerra e à forma como ela termina, e enfatizou que a Ucrânia deve ser capaz de se defender.
"É por isso que não aceitaremos uma paz ditada pela Rússia, nem aceitaremos qualquer referendo fictício", disse, referindo-se às consultas convocadas pelas autoproclamadas repúblicas populares do leste da Ucrânia e pelos governos pró-russos nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia.
Scholz disse que a sua mensagem é clara: "Estamos firmes do lado daqueles que estão sendo atacados. Para a proteção da vida e liberdade dos ucranianos e para a proteção da nossa ordem internacional".
O chanceler alemão também falou que o seu país se prepara para apoiar a reconstrução pós-conflito da Ucrânia e disse que em outubro sediará uma conferência de especialistas em Berlim para começar a discutir esta tarefa.
Ao longo do discurso, Scholz abordou também outras questões como a crise climática e a reforma do Conselho de Segurança da ONU, onde afirmou que a Alemanha está pronta para "assumir mais responsabilidades" como membro permanente no caso de tais mudanças serem acordadas, mas começando já como participante não permanente como candidato a um lugar no biênio 2027-2028.
-
Trabalhadores reclamam de dificuldades para evitar pagamento de taxa a sindicatos
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
-
Lira e entidades comemoram taxação das compras estrangeiras até US$ 50 e governo silencia
-
Veto ao crime de fake news eleitoral: veja como cada parlamentar votou
Deixe sua opinião